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Posts com Tag ‘Senado’

5
nov

Partido Democrata mantém maioria no Senado americano

AP e Reuters

O Partido Democrata manteve sua maioria no Senado americano nas eleições de terça-feira, 4. Segundo o jornal The New York Times, os democratas ficarão com 53 assentos, enquanto os republicanos terão 34. Outras 1, cadeiras seguem indefinidas.O Partido Democrata tenta obter a “supermaioria” de 66 vagas no Senado, algo inédito nas três últimas décadas. O controle de dois terços da Casa permite que o partido impeça obstruções regimentais de seus rivais republicanos.

Atualmente, os democratas têm um controle de 51-49. Estão em disputa 35 vagas, sendo 23 ocupadas por republicanos e 12 por democratas.

Na Câmara, a bancada democrata deve crescer em até 30 deputados. Atualmente, os democratas dominam (235-199). Todas as 435 vagas estão em disputa.

27
maio

Dá-lhe, “seo” Osmar

• Na eleição de 2006 eu casei com o candidato a governador do Paraná sem direito a noivado nem namoro. Em outras palavras: eu nunca tinha trabalhado com o senador Osmar Dias e de repente estava lá, dando minha saúde para ele e recebendo dele seu destino às vésperas de colocar o programa eleitoral no ar. Juntos nas alegrias e nas tristezas, assim nós seguimos.

• Como dizia o Geraldo sobre a eleição vitoriosa de 94: “tem campanha em que dá tudo certo e tem campanha em que dá tudo errado. Na do Fernando Henrique deu tudo certo”. Pois é. Na do Osmar Dias deu tudo errado. Ou quase tudo.

• Deu errado porque ele foi definido como candidato na última hora, não conseguiu fazer as coligações que precisava, ficou com tempo de tv insuficiente pro tamanho da tarefa que precisava realizar, com pouco apoio político, com um esquema de campanha fraco, com um candidato a vice que não conhecia, só pôde anunciar o apoio ao candidato do PSDB à presidência quando este entrou em declínio, e ainda foi abandonado por muitos com quem achava que contava…enfim, coisas da política.

• Deu mais errado porque o adversário, candidato à reeleição, havia jogado praticamente desmarcado (não quero ser injusta, mas me parece que com exceção do líder do PSDB, deputado estadual Valdir Rossoni, a oposição fez um silêncio ensurdecedor nos 4 anos anteriores) e alcançava índices de aprovação nas alturas. Seus números de rejeição também nunca haviam estado tão reduzidos. Ou seja, o homem era imbatível.

• Não deu tão errado porque, contra todas as previsões, Osmar deu um baita susto no adversário, que em vez de sair vencedor no primeiro turno, teve que enfrentar um segundo turno difícil e quase perdeu uma eleição que estava ganha de lavada. O adversário acabou reeleito apenas com uma vantagem de pouco mais de 5 mil votos num universo de quase 5.4 milhões de eleitores, um revés extraordinário.

• Para ilustrar a máxima de que muitas vezes ganhar é perder, veja a entrevista do vencedor:

• Como em eleição importante é sair melhor do entrou, pois ganhar ou perder é outro problema, acabou dando certo porque Osmar Dias cresceu imensamente com a campanha, não apenas em votos (saiu de 20%, chegou ao final do primeiro turno com 38,6% e terminou o segundo turno com 49,9% dos votos) mas como em imagem. Porque apesar de ser senador pela segunda vez, ele era um desconhecido para a grande maioria do eleitorado paranaense em 2006. Quando eu falo conhecer é saber mais do que o nome e o cargo da pessoa, é saber algo que ela tenha feito pela comunidade, é definir algum atributo dela. E isso o senador Osmar Dias não tinha, principalmente nas áreas urbanas, e passou a ter.

• Pra mim deu muito certo porque conheci um sujeito extraordinário. O senador é um homem sério, dedicado, é um político comprometido com as causas que defende, tem o maior respeito pelas pessoas, é simples até demais, é leal, é estudioso, é correto, além de ter uma mulher e duas filhas maravilhosas e de ser um pai exemplar. Como candidato, sofreu pela falta de experiência de uma majoritária e também por carência de alguma ambição e excesso de sensibilidade. Mas isso não são bem defeitos. Olha que eu não sou de fazer declarações desse tipo, é que ele foi de fato uma bela descoberta para mim e para boa parte do eleitorado do Paraná.

• Então, eu só queria contar que Osmar Dias vai assumir a liderança do PDT no Senado. Uma substituição à altura da seriedade do líder Jefferson Péres, o falecido senador do Amazonas, a quem Osmar sucede.

27
maio

De amigos e campanhas

• Quando eu coordeno a comunicação de uma campanha eleitoral, faço um intensivo em conhecimento humano, pois é impossível pra quem está envolvido esconder defeitos e qualidades, fraquezas e fortalezas, num tempo de guerra, de tensão extrema e de convivência intensa.

• O bom é que os afetos conquistados em campanha são para sempre. Já os inimigos descobertos na trincheira, explosivos.

• Meus fiéis companheiros de equipe, os que estão sempre nas campanhas comigo, em geral eu os encontro apenas de dois em dois anos, mas a intimidade entre nós é tanta que os considero meus melhores amigos.

• No entanto é com o candidato que eu preciso estabelecer a relação de maior confiança.

• Imagine que são dezenas de pessoas dando palpite na condução de uma campanha, mas não chegam a meia dúzia as que sabem criar e principalmente executar uma estratégia competente. O que é muito diferente de dar idéias ou de apontar erros no vídeotape.

• Obviamente que qualquer tarefa, inclusive uma campanha eleitoral, pode ser feita de várias maneiras. Só que alguém tem que assumir a responsabilidade pela escolha de um caminho. E esse alguém muitas vezes sou eu, seja por dever profissional ou por falta de um comando que o faça. O caminho, entretanto, não vai ser trilhado por mim, mas pelo candidato.

• Deu pra entender, né? Que se a gente não estiver em perfeita sintonia, em total cumplicidade, não tem caminhada.